sábado, 17 de agosto de 2013

Maazou e Evandro brilham

Vitória de Guimarães e Estoril iniciaram a Liga Portuguesa com vitórias, ante Olhanense e Nacional, respetivamente, jogos estes que, apesar das diferenças de resultados (os primeiros ganharam por 2-0, ao passo que os segundos festejaram por 3-1), tiveram um elemento em destaque.


Os vimaranenses começaram o campeonato com Douglas na baliza; Pedro Correia, Paulo Oliveira, Moreno e Addy na defesa; Leonel Olímpio e André no meio-campo e Marco Matias, Barrientos, Crivellaro e Maazou no atque. Haveria mesmo de ser este último, recém-chegado ao Berço, que desequilibraria a balança: apontou dois golos (o primeiro após excelente jogada individual), expulsou um jogador adversário (Mladen, que viu duplo amarelo) e ainda criou um punhado de situações muito perigosas para a baliza dos rubro-negros. Barrientos também esteve em destaque, tendo realizado uma exibição muito agradável que quase culminou com um golo (a bola embateu na trave), prometendo que esta será a época da sua afirmação. Do lado oposto, Abel Xavier estreou-se como treinador principal, fazendo alinhar de início Ricardo; Luís Filipe, Ricardo Ferreira, Jander e Celestino; Pelé, Diego Gonçalves, Regula e Rui Duarte; Mehmeti e Mladen. Nesta equipa, foram poucos os pontos positivos, já que a exibição roçou o medíocre. Ainda assim, saltou à vista o talento de Femi (que substitui Pelé), um dos mais inconformados futebolistas dos algarvios. Relativamente à partida, o resultado é justo (embora aos 15 minutos tenha havido um grande penalidade não assinalada a favor do Olhanense), já que o Vitória tentou marcar desde o primeiro minuto da partida, criando muitas boas oportunidades para o fazer. Do outro lado, Abel Xavier tem muito em que pensar, pois a sua equipa fez realmente um jogo para esquecer (quase só defendeu e, mesmo nessa zona, cometeu muitos erros).

No outro embate do dia, o Estoril levou a melhor sobre o Nacional, por contundentes 3-1. A turma de Marco Silva revela uma grande capacidade de entreajuda, demonstrando pouco cansaço, pese os recentes desafios com o Hapoel Ramat Gan, para as eliminatórias da Liga Europa. Com Vagner, Anderson Luis, Bruno Miguel, Yohan Tavares, Babanco, Gonçalo Santos, Filipe Gonçalves, Carlitos, Evandro, João Pedro Galvão e Luís Leal de início nos "canarinhos" e Gottardi, Nuno Campos, Miguel Rodrigues, Mexer, Marçal, Rafa, Candeias, Mateus, Rondón e Djaniny como titulares do lado contrário, assistimos a uma boa partida de futebol. A primeira meia-hora foi marcada por grande equilíbrio, existindo várias oportunidades de golo para ambas as equipas. Porém, haveriam de ser os "insulares" a abrir o marcador, com Djaniny, aos 30', a estrear-se a marcar pelo seu novo clube. Depois, o último quarto de hora do primeiro tempo trouxe grande emoção, resultando em dois golos para os lisboetas. O primeiro, apontado por Evandro, surgiu devido a erro defensivo do nacional; o segundo, por intermédio de Carlitos, ocorreu após mais uma desatenção dos comandados por Manuel Machado. A segunda parte recomeçaria de um modo alucinante uma vez que, praticamente após o apito do árbitro para o início da etapa complementar, Evandro bisaria. Até ao final do encontro, o Nacional ainda tentou diminuir a desvantagem, tarefa, todavia,  mal-sucedida. Relativamente a destaques, Evandro foi a figura do jogo, apontando dois golos e revelando uma grande capacidade para levar o seu clube "às costas". Contudo, Carlitos também se evidenciou, fazendo o gosto ao pé e realizando uma exibição de encher o olho. Já os madeirenses, demonstraram-se muito apáticos, algo que ficou bem patente após o tento de Djaniny, que efetuou um jogo de alto nível, contrastando com o resto dos elementos  da sua equipa, regra geral inconsequentes.

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