terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Balanço final de 2011

O ano civil de 2011 foi recheado de surpresas, confirmações, promessas e vitórias. Dando uma revisão global, o Barcelona foi, mais uma vez, o clube mais destacado, não só na Europa, como em todo o Mundo, amealhando a Liga Espanhola, a Supertaça de Espanha, a Liga dos Campeões Europeus, a Supertaça Europeia e o Mundial de Clubes.

Começando de forma consecutiva de países, em Portugal, o FC Porto foi o grande vencedor, obtendo a Taça de Portugal, a Liga Portuguesa, a Supertaça de Portugal e a Liga Europa. O Braga voltou a ser surpresa em Portugal, ao chegar à final da Liga Europa, enquanto que Benfica e Sporting desiludiram os seus adeptos na temporada de 2010/11, esperando agora melhorias substanciais. Em Espanha, como foi referido anteriormente, foi o Barcelona a dominar. Por sua vez, o Real Madrid voltou a acordar, vencendo a Taça do Rei Espanhola, podendo agora, sem dúvidas, conquistar a Champions e La Liga. Em Inglaterra, deu-se primazia total aos clubes de Manchester. O Manchester United venceu a Liga, enquanto que o City obteve a Taça de Inglaterra. Em 2010/11, o Man.United também foi finalista da Champions, cedendo na final perante o maior poderio do Barcelona. Em Itália, houve um domínio de Milão, uma vez que o AC Milan venceu a liga. Por sua vez, o Inter de Milão venceu a Taça de Itália. Nesta nova temporada, o AC Milan mantém a bitola exibicional, algo que o Inter não consegue manter, apresentando-se em péssimas condições. Na Alemanha, o Borussia Dortmund pôs termo a um jejum de 8 anos e venceu a Liga alemã, apoiando num sistema onde a juventude e a irreverência são palavras-chave. Na Taça da Alemanha, foi o Schalke 04 a sorrir, terminando com a saga de 8 anos sem obter qualquer título. Em 2011/12, tanto o Dortmund como o Schalke 04 têm vindo a desiludir, não correspondendo ás altas expectativas dos seus efusivos apoiantes. Em França, desta vez foi o Lille a dominar, vencendo Liga e Taça da França. Na recente época, é o PSG, que devido ao enorme investimento produzido, se tem destacado de forma mais eficiente. Ainda no Velho Continente, a Polónia tem sido dominada pelo Wisla Cracóvia, o Shaktar Donetsk tem vencido na Ucrânia, oferecendo a este país de Leste, também algum prestígio internacional. Na Turquia, o Fenerbaçhe voltou a granjear respeito, mesmo com o escândalo futebolístico na Turquia. Na Rússia, o Zenit vai prolongando o seu reinado, deixando para trás o CSKA de Moscovo. O Basileia, na Suíça, foi o grande vencedor, levando esse prestígio para as competições europeias. Por fim na Holanda, o Ajax voltou aos tempos de glória, não permitindo veleidades aos seus mais acérrimos rivais, vencendo a Liga Holandesa.

No Brasil, o Corinthians voltou a triunfar no Brasileirão. A Taça Libertadores da América também falou português. Desta vez o interveniente foi o Santos, que não conquistava a maior competição da América desde os tempos de Pelé. Na Argentina, o Velez Sarfield voltou a brilhar, vencendo a Liga da Argentina, numa temporada que marcou a queda do River Plate ao campeonato secundário alviceleste. Em África, foi o Ésperance Tunis a triunfar de forma mais brilhante, deixando a Oceânia a cargo do Auckland. O Kashiwa na Ásia, o Monterrey na América do Norte e o Al Sadd no Médio Oriente, foram os clubes mais destacados e aqueles que transitaram para o Mundial de Clubes.

Em relação aos jogadores, Lionel Messi, Cristiano Ronaldo, Xavi, Rooney e Iniesta foram os mais destacados. Por sua vez, Neymar confirmou que é de facto uma estrela, ajudando o Santos a voltar a vencer a Taça Libertadores. As maiores revelações foram Eden Hazard, que guiou o seu Lille à conquista de França. Outra das boas surpresas foram o alemão Marco Reus, do Borussia de Monchengladbach, Mario Gotze e Nuri Sahin, do Dortmund, Thiago, do Barcelona, e ainda Kevin Price-Boateng, do AC Milan. Por outro lado, este ano também teve as suas desilusões, começando por Fernando Torres, que depois de sair do Liverpool não voltou a ser o mesmo, e acabando em Kaká, que voltou a não conseguir fazer esquecer o investimento feito por ele.

Foi de facto um grande ano, repleto de vitórias estrondosas, de golos magníficos e de jogadas perfeitas. Esperemos no fundo que venhamos a ter um ano de 2012 parecido com este último…

Fernando Machado

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